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INCONTINÊNCIA ATLÉTICA

Por: Maita Poli de Araujo
Adaptado do artigo: Athletic Incontinence: Proposal of a New Term for a New Woman. Araujo MP, Sartori MGF, Girão MBC. Rev Bras Ginecol Obstet 2017; 39(09): 441-442.

Mulheres que praticam exercícios de alto impacto e alta intensidade, tem oito vezes mais chances de perder urina quando comparadas às sedentárias na mesma faixa etária.

Os esportes de risco para esse quadro são: trampolim acrobático (cama elástica), corrida de longa distância, vôlei e basquete (Figura 1).

A incontinência atlética acomete mulheres jovens e que nunca engravidaram. A explicação de como ocorre a perda de urina nestas atletas não é fácil, e inclui: fatores biomecânicos (impacto e deslocamento do assoalho pélvico durante o exercício), aumento da pressão intra-abdominal, deficiência de energia para o exercício  (treina muito e come pouco ou com qualidade ruim) e a hipermobilidade articular (Figura 2).

O diagnóstico pode ser feito pelo médico e o tratamento não é cirúrgico.

A fisioterapia pode ajudar estas esportistas a treinarem os músculos do assoalho pélvico, ajustando a terapêutica à característica de cada esporte.

Outro modelo de tratamento é o uso de dispositivos vaginais como os Pessários (Figura 3).

Dietas restritivas, suplementos alimentares são comuns nessas atletas e devem ser usados com cautela e com a supervisão de um nutricionista.

Se você perda urina, sem querer, durante seu exercício físico, procure um médico!

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